Há muito tempo se discute entre os quiropraxistas a necessidade de um diagnóstico fechado e definitivo para a indicação do tratamento quiroprático. As opiniões dividem-se entre aqueles que defendem a importância vital de um diagnóstico diferencial e os que entendem que o objetivo da quiropraxia é restabelecer a saúde através da capacidade inata do organismo em se curar. Estes, por sua vez, defendem a abordagem anterior ao diagnóstico definitivo em si em função do tempo ganho em relação à degeneração das estruturas e à resolução do caso.
Há estudos que dão base a essa idéia. No caso da artrite, gastam-se milhares de dólares por paciente nos Estados Unidos antes que se consiga fechar um diagnóstico, mas não antes de se gastar muito tempo em testes excessivos e demora no tratamento da dor.
Ainda no caso da artrite, os especialistas comentam a dificuldade de diagnóstico preciso devido à baixa correlação entre os achados nos exames de imagem e o grau de dor encontrado no paciente.
Claro que tudo isso não significa uma indicação concreta e irrefutável do tratamento quiroprático independende do diagnóstico. O bom quiropraxista veterinário é treinado para usar um critério rigoroso para avaliar o caso em relação às manifestações do animal, histórico e informações baseadas na palpação dinâmina e estática da coluna. Um teste neurológico e ortopédico bem feitos são também de grande valia.
Mas a inteligência inata nos permite a utilização da técnica com o objetivo de iniciar o processo de cura com bom senso, e então, uma vez com o diagnóstico preciso, ter a possibilidade de confirmar o tratamento e até mesmo adicionar outra terapia complementar.
Baseado no texto do blog de Dr. Terry Rondberg, DC , por Kathe Colomba.
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