Texto retirado do site yourspine.com; tradução livre por Katherine Colomba

Você começou como duas células – uma do seu pai, e outra da sua mãe. Estas duas células se juntaram e formaram o começo da sua vida, e por um período de nove meses, você saiu de uma célula para (dependendo de para quem se pergunta) algo entre 10 e 100 trilhões.

A parte maravilhosa, entretanto, não é o simples fato de que nós nos multiplicamos de uma célula para trilhões, mas que todas elas foram em direções diferentes, para realizar trabalhos diferentes. Algumas se tornaram parte da nossa patela, algumas formaram o coração, algumas construíram o sistema imune, e assim por diante. Em outras palavras, é como se 100 trilhões de pequenos trabalhadores diferentes participassem de milhares de funções complexas, todas concebidas, orquestradas e conduzidas pela mais linda sinfonia jamais escrita e dirigida por uma inteligência invisível.

Agora vem a parte importante: uma vez que a Inteligência Inata forma um novo bebê, ela não parte e forma outro – ela fica dentro de nós, e dirige cada aspecto de nossas vidas, cada segundo de cada dia. Se nos cortamos, se quebramos um osso, se tivermos um resfriado ou uma gripe ou qualquer outro sintoma ou doença, é a nossa Inteligência Inata que traz a cura. Ela apenas sabe como fazê-lo.

Médicos não curam. Medicações não curam. Operações não curam. Ajustes quiropráticos não curam. Tudo o que qualquer médico ou pílula ou procedimento ou ajuste pode fazer é procurar remover a interferência à cura, para que o potencial inato próprio do corpo possa se expressar. A cura sempre flue de cima para baixo, e de dentro para fora.

Como a coluna tem efeito sobre a Inteliência Inata?

O princípio quiroprático é quase simpes demais, em parte porque tem-se levado muito tempo para que seja entendido e aceito. “O que os ossos tem a ver com a Inteligência Inata?”, você deve estar se perguntando, e com razão.


Como se viu, nossa Inteligência Inata se expressa extensivamente através do sistema nervoso, e este sistema estende-se através da estrutura do corpo (ossos) como uma teia de aranha, ou como as cordas de um instrumento musical.

A ciência confirmou recentemente que qualquer distorção ou restrição da nossa estrutura humana pode interferir com os nervos, criando distúrbios em seu “tom” ou “vibração”, de maneira muito parecida à das notas produzidas quando tocamos uma corda de guitarra com sua tensão alterada. Muita tensão ou muito pouca, e não ficaremos felizes com o resultado.

O sistema nervoso controla todos os órgãos e glândulas do corpo, incluindo o sistema imune, que determina o quão bem lidamos com resfriados, gripes e outras infecções. Compressões nas raízes nervosas altera a expressão genética, o que afeta a probabilidade de realmente desenvolvermos as doenças de nossos pais. Em outras palavras, não estamos necessariamente “amaldiçoados” por ter os mesmos problemas que eles tiveram – muito do nosso futuro pode ser influenciado pelas escolhas que fazemos em nossas próprias vidas, incluindo como escolhemos cuidar de nossa coluna.